quinta-feira, 9 de abril de 2009

Parte dois de um assunto que não deveria ter em parte alguma...

Minha intenção para esse post era falar sobre algum assunto mais leve, alegre, mas agora acredito que, mesmo por acaso, tive motivos para minha ausência: prolongar o último assunto.

Uma das coisas que adverti quando o assunto era a pedofilia foi o fato de que na maioria dos casos o abuso é praticado por pessoas consideradas confiáveis e do convívio da família como amigos, padrastos e até mesmo pais. E foi mais um caso desses que pudemos acompanhar pelos noticiários nesse mês de março: um padrasto que estuprava suas enteadas de 14 e 9 anos, sendo que a última acabou engravidando em virtude dos abusos.

Mas, como não vim aqui para repetir o assunto da semana passada, e sim prolongá-lo, falarei das conseqüências desse caso em questão.

A criança de 9 anos engravidou de gêmeos e resolveu-se que faria o aborto, medida legal em casos de estupro segundo o art. 128, II do Código Penal. E houve um motivo ainda mais forte para que fosse escolhida tal alternativa: por não possuir o corpo desenvolvido o suficiente , se a gestação fosse levada a diante, haveria um grande risco de que nem a criança nem os fetos sobrevivessem.

A Igreja Católica, representada nesse caso pelo arcebispo dom José Cardoso Sobrinho, julgou que todas as pessoas diretamente envolvidas no aborto deveriam ser excomungadas: e isso inclui a criança abusada, a mãe da criança e os médicos que realizaram o procedimento do aborto.

Embora eu entenda que nesse caso não caberia “punição” devido ao alto risco de vida que a gestação trazia, não posso julgar a decisão da Igreja, tendo em vista que essa possui um Código de Direito Canônico que prevê o aborto como caso de excomunhão.

Portanto não entrarei na discussão se a decisão foi justa ou não, mas desabafarei aqui a minha indignação com uma declaração do arcebispo, porque eu já ouvi muitas declarações absurdas as igreja católica no meu ponto de vista, mas dizer que a procedimento do aborto em si foi mais grave do que o estupro cometido pelo padrasto da jovem e dá uma revolta tamanha e me faz torcer para que não haja absurdos maiores do que esse para a igreja cometer, porque se houver, temo em pensar onde vamos parar.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009


Esticando ao assunto da semana passada, mas agora com uma vertente bem mais séria e preocupante, o tema o qual tratarei hoje é um tema sério e pesado, muito provavelmente o mais pesado que eu vá tratar: A pedofilia.

Embora muitos tentem fugir do assunto, a pedofilia necessita de muita atenção. Esse mal só tem aumentado por ser muito difícil percebê-lo. O pedófilo é, em geral, uma pessoa aparentemente normal e que participa normalmente do convívio com a sociedade, sem que essa sequer desconfie que a pessoa possua tal distúrbio de personalidade, e geralmente ataca quando há confiança dos pais e da criança.

É necessária total atenção e cuidado para proteger as crianças disso. Aquela velha história da vovó de não falar nem aceitar nada de estranhos na rua é cada vez mais necessária, outra medida para prevenção é fiscalizar os contatos que a criança tem, tanto reais quanto virtuais, e limitar a utilização da internet, pois esse é o principal meio de divulgação da pedofilia. Perceba se a criança se comunica com estranhos, limite os acessos as salas de bate-papo, explique que não deve falarcom estranhos por causa dos perigos que isso causa e fique de olho na rede de amigos. Esses e outros cuidados ajudarão muito para que a criança não se depare com um desses criminosos na rede.

Porém não é na rua nem na internet que se encontram maioria dos casosde pedofilia, mas sim, infelizmente, em casa, e são geralmente cometidos por pais ou padrastos ou pessoas de confiança da família. No caso da violência no domicílio, a prevenção é tomar muito cuidado com quem botar dentro de casa. Não deixar a criança sozinha com outro adulto é fundamental.

Mas você deve estar se perguntando "Como não deixar a criança com o próprio pai?". No caso, não é possível proibir isso, mas sempre preste atenção no comportamento da criança, muitas vezes não é possível evitar que a violência aconteça, mas é possível evitar que torne a acontecer. Pessoalmente acho impressionante e absurdo relatos que vi semana passada na TVde uma criança de 4 anos, salvo engano, que avisou à mãe os abusos que um “amigo da família” cometeu, mas essa não acreditou. Aí me pergunto: "Como duvidarde uma criança de 4 anos quando diz isso?? Crianças dessa idade não entendem de sexualidade, vão inventar isso de onde?"

Por fim, enfatizo que o cuidado e a atenção devem ser cada vez maiores com essas crianças, pois essas são o futuro do nosso mundo, e pesquisas apontam que crianças que sofrem abusos, tem maior tendência a se tornarem pedófilos no futuro.

Se por acaso vocês se depararem com alguma situação dessa, não se omita, denuncie: Disque 100

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Crianças

Olá meus queridos leitores, nesse post falarei sobre algo que ultimamente tem me irritado e me entristecido muito, mas que também tem um poder único de trazer sorrisos e felicidade: as crianças. Algumas são “cheias de vontade”, querem tudo e ainda querem mandar nos pais e nos demais adultos a quem deveriam respeitar. Mas outras (ou até mesmo as supracitadas) têm o poder de com simples gestos nos deixar felizes e até surpresos.

Quanto as primeiras, às vezes me pergunto, se dizem que a tendência é piorar, será que eu terei paciência para ter filhos? Até lá eu rezo pra isso mudar ou para que eu saiba criar meus filhos, diferente desses pais que parecem não saber.

Hoje me deparei com uma cena que para mim é no mínimo inusitada: uma criança gritando com a mãe, enquanto esta tentava conversar com outra pessoa, “Tô com calor! Tô com calor! Tô com calor! Tô com calor! Tô com calor! Tô com calor!”, isso as 15h da tarde de um dia de janeiro no Rio de Janeiro ( ou seja, era o sol 14h por causa do horário de verão).

No lugar dessa mãe eu responderia “Que bom filha, você é normal... ruim seria se estivesse com frio em um dia como esse”. Sim, eu sei... Sou impaciente, mas tem crianças que merecem certas respostas.

Por outro lado, existem pais que merecem algumas respostas boas também, adoraria ser por um momento uma dessas crianças que se vê na rua com a mãe xingando-a de “filho da (vocês sabem o que)” para responder “Sou sim, mãe”.

Talvez, esse tipo de “educação” contribua para crianças cada vez mais respondonas, “birrentas” e por que não dizer mal educadas mesmo. Pois sabemos que a educação quando criança contribui muito para a formação do caráter da pessoa.

Por isso, muito me preocupa as crianças que crescem na guerra, que passam a infância fugindo de bombas e temendo qualquer barulho que seja. A chance de essas crianças crescerem revoltadas com a guerra e viverem em função de uma vingança é muito grande.

“Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos” Pitágoras.

Mas a imagem que quero guardar das crianças é daquela felicidade sincera, seja por ganhar um presente de R$ 500, 00 ou por ganhar aquele chiclete que ela tanto queria. Daquela frase simples e verdadeira que as crianças sempre têm e fazem você perceber que tudo poderia ser tão simples quanto elas imaginam, mas o “mundo adulto” sempre faz alguma coisa pra complicar tudo. É daquele sorriso sincero e contagiante que foi muito bem descrito por Victor Hugo quando disse “Nunca ninguém conseguirá ir ao fundo de um riso de criança”. Pois não conseguirá mesmo, é algo que vai muito além de explicações.

Sei que as pessoas que me conhecem acharão estranho eu dizendo isso, mas as crianças trazem alegrias. Mas, pelo menos por enquanto... Pra mim só traz por um curto espaço de tempo.

"Só as crianças e os velhos conhecem a volúpia de viver dia-a-dia, hora a hora, e suas esperas e desejos nunca se estendem além de cinco minutos...".
(Mario Quintana)

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Realmente um Ano Novo?!

Olá caros leitores, eu sou Roberta, a nova colunista e postarei aqui minhas crônicas.
Esse é meu primeiro post e o primeiro post de 2009, um novo ano. E é sobre isso que falarei: “renovações”.

A virada do ano para muitos significa fazer um ritual de coisas, que incluem comidas, roupas e atos para obter sorte no novo ano que chega.

Eu gostaria de dar exemplos de costumes, mas é difícil, varia muito. Tem os que dizem que o prato principal deve ser o porco, pois este “fuça” pra frente, outros dizem que deve ser o peixe, porque só nada para frente e por aí vai. Mas a simpatia quase unânime é a roupa branca para trazer paz, e qualquer peça ou detalhe amarelo para dinheiro. Quem quiser outras coisas além dessas desejadas, pode usar outras cores também, como o vermelho, o rosa, o verde etc, cada um com seu significado e tradição.

Mas temos que admitir que para supersticiosos ou não, essa história de “novo ano” traz esperança para quase todos. As pessoas começam o ano acreditando que ali começa “outra fase da vida”, e que a partir dali, tudo muda. E para isso criam novos planos e fazem promessas (diga-se de passagem, promessas de ano novo quase nunca se concretizam).

É como disse Machado de Assis “Esquecer é uma necessidade. A vida é uma lousa, em que o destino, para escrever um novo caso, precisa de apagar o caso escrito.” É assim que algumas pessoas pensam, como se fossem palavras escritas em giz num quadro negro, sendo a vida a lousa, e as escrituras os anos que simplesmente podem ser apagados quando acabam.

E Seja lá de quem tenha sido essa idéia de dividir o tempo em anos, foi uma jogada de mestre, que faz com que muitos achem o que foi ruim é passado e que no ano seguinte tudo pode ser melhor enchendo de esperança vários corações que estavam descontentes e desacreditados.

Porém, já dizia Luís de Camões, “Jamais haverá ano novo, se continuar a copiar os erros dos anos velhos.”. E eu torço para que essa frase sirva de exemplo para todos, pois errar é humano, e às vezes necessário para uma construção de caráter, mas com os erros tem que se aprender, tem que olhar pra trás, ver o feito (não só por você, pois também temos que aprender com alguns erros alheios) para assim tentar evitar desde uma mísera escolha errada de um sorvete que você já tinha provado e não gostado quando criança, mas teimou em provar de novo pra ver se mudava de idéia, até grandes erros do passado como guerras por motivos fúteis e egoístas.

Bom... e o que eu desejo é isso: felicidade, saúde, paz, amor, esperança, mas acima de tudo consciência para todos!

Feliz Ano Novo e que 2009 seja muito melhor do que 2008.

Espero que tenham gostado dessa coluna, e que o blog faça cada vez mais sucesso.

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Gostaríamos de dividir com vocês alguns dos momentos mais engraçados ocorridos em encontros da galera do Bub Company, seja pra jogar PES no computador ou simplesmente em conversas despretensiosas.

Vamos às categorias:

Palavras/expressões mais ditas;
Situações;
Frases.

Palavras/expressões mais ditas:

Total, boto, joguei, burro, ah não, fazedor, botador, que isso? ai, ei, ou, Carina, nato, lindo, flin, flau, flei, coé?

Situações:

Bruno e Marcelo dando tapas em suas próprias caras.

Bap dormindo enquanto joga.

Morani deixando seus bagos à mostra.

Festival de peidos na casa do Bap. Campeão em fedor: Morani. Campeão em barulho: Bruno (destaque para os molhados).

Marcelo ganhando do Morani de 8x1 ( E a cara de desolado acompnhada da seguinte desculpa: é, mas vocês já estão acostumados).

Frases
As 15 frases mais faladas:

15°: “Cris!”. Marcelo ao driblar Laurent no “assombroso”.

14°: “Isso é uma lama”. Palmeirão (pai do Bap) toda vez que vamos jogar PES.

13°: “Bruno... tu é o grande soldador mesmo”. Marcelo quando Bruno consertou o adaptador USB.

12°: “Galera, posso falar uma parada?”. Segunda frase mais dita por Marcelo no ano de 2008, maioria das vezes seguida de “eu amo minha namorada”.

11°: “Pega água pra mim Bap”. Primeira frase mais dita por Marcelo no ano de 2008.

10°: “Não vou nessa cozinha sozinho nem fodendo”. Explicação para tantos pedidos de água.

9°: “Caralho... acabei com meu time”. Marcelo após fazer inúmeras contratações pra sua Inter.

8°: “Marcelo, como vai sua irmã?”. André (irmão do Bap) mostrando um leve interesse.

7°: “Um minuto de silêncio pro Pretôncio”. Sempre que lembramos do nosso querido mestre “Prê”, que não está mais entre nós (Dita inicialmente por Anderson MOura e contemplada por todos os demais).

6°: “Não tem uma amiga pra eu levar pro cinema? Só como amiga mesmo”.

Marcio “Verdão” fazendo um pedido (ou seria um apelo) para Bruno.

5°: “Bap, vem cá, o Cleber é gay?”. Marcelo fazendo a mesma indagação que muitos já fizeram.

4°: “Muito botavelzinha”. Morani sempre que vê um individuo do sexo feminino de aparência agradável.

3°: “E o gol!”. Leonardo gritando etilicamente alterado ao fazer um gol no Bruno (às 2 da manhã).

2°: “A mulher mais próxima que ele já chegou, chamava ele de filho”. Bruno falando sobre Bera.

1°: “Seja meu pai, mas não chute minha máquina”. Marcelo percebendo que Morani queria chutar seu computador.


E o prêmio máximo vai para...





Quem merece o seu voto?!
Vote na enquete e decida!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Salve, Salve Galera!

Depois de um longo tempo longe das batutas do blog, hoje, me faço presente novamente. E a causa é boa!

Para quem não curte teatro, talvez, a matéria não seja tão boa, mas talvez, valha somente por minha ridícula e desastrada tentativa de entreter vocês. Não?!

Vim falar sobre uma peça que assisti ontem (que, aliás, é de muita boa qualidade. Sério!) em Botafogo, no Teatro Solar, estou falando da peça que acabou de entrar em cartaz ontem, Bailei na Curva, de Júlio Conte e uma penca de outros autores. Contudo, essa peça me fez um chamariz maior pelo único fato que aborda toda uma centelha familiar: meu irmão.

Gente, a peça é uma nostalgia só, ainda mais com alguns novos talentos, e pelo que pude notar, o grupo de teatro do ator Felipe Martins tem timbre pro negócio mesmo.

Não é que quem viu o “Junior” – meu irmãozinho - e quem o vê nota uma grande diferença dos tempos de “não sei falar com a moça do balcão” e para agora recitando “Acho que vai chover”, de verdade, eu que sou irmão tenho muito o que agradecer ao teatro, ao Felipe Martins e sua grande equipe e aos amigos de palco do Junior, que ao que me parece também foram ajudados.

Bom, vou falar um pouco da peça e dar o nome do elenco completo, beleza?!

Vou jogar a sinopse aí para vocês entenderem um pouco da peça.

Bailei na Curva, de Júlio Conte*.

“O texto não é da época da ditadura, mas nos fala dela sob uma ótica fascinante. Acompanhamos por ele a vida de sete pessoas, da infância à fase adulta. O pano de fundo da peça são os acontecimentos das décadas de 60, 70, 80: o golpe militar, torturas e assassinatos de opositores do regime, o comunismo, a influência da contracultura e o rock n roll”.

O elenco conta com:

Alex Sandre Pacheco
Ana Carolina da Silva Aleixo
Christian da Silva
Claudio das Chagas Pereira Junior
Daniele Lugão
Danillo Soares Correa
Fabiano Tomaz
Fernanda Boas
Jackson Leão Gomes
Jefferson A. Oliveira
Leonardo Chaves Machado
Lygia Sampaio da A. Camara
Maíra de Souza Almeida
Mariana Mercadante
Mônica da Silva Soares
Natália Trevisan
NatháliaGrijo dos S. Tavares
Pedro H. Dias Meira da Silva
Raphael dos Santos Ferreira
Rosana Dias
Rosemary Geraldino Trindade
Wagner dos Santos Charret

Falemos da galera das técnicas.

Figurino: o Grupo
Trilha Sonora: Felipe Martins e Thiago Valente
Desenho de luz: Diego Diener
Fotos: Lia Arens
Apoio Cultural: Copy & Print

Realização: Espaço Cultural Felipe Martins


Os dias em que haverá apresentação:
11/12/08 (ontem) – 21h00
13/12/08 (sábado) – 21h00
14/12/08 (domingo) – 19h00
19/12/08 (sexta) – 19h00
21/12/08 (domingo) – 19h00

Ainda rolam as peças: Nhaba Nheca, Fábulas e Os Fabulosos, todas do Espaço Cultural Felipe Martins.

As peças acontecem no Teatro Solar, em Botafogo, que fica na Rua General Polidoro, 180. Para quem não conhece o espaço, vale muito a pena conferir.


Promoção Bub Company
Por ora fico aqui, mas de quebra deixo o folder da peça, e caso queira conferir, o nosso blog disponibiliza convites com meia-entrada para nossos leitores. O custo do ingresso é de vinte reais, com o nosso convite sairá por dez reais; e para quem comprar quatro, o quinto sai de graça. Basta ligar para (21) 8638-7498 e falar com o “Junior”.

Até Mais!

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Salve, salve galera!

Desculpem a demora, estive meio ocupado nessa segunda-feira, mas hoje estou aqui e irei postar uma pequena nota de um evento novo que tem o intuito de popularizar a cultura pelas bandas da Zona Norte, subúrbio carioca.

Trata-se do In-Pacto, que é nada mais nada menos que um pacto entre amigos que têm em vista trazer cultura para a região; com baixo custo (um quilo de alimento não-perecível) e para todas as faixas etárias.

Vão aí algumas fotos do evento e alguns comentários sobre cada passada.


Escudo do G.R.E.S. Unidos Cabral

Grupo Teatral Pessoa em nós - Faetec Quintino

Grupo Teatral Pessoa em nós - Faetec Quintino


Grupo Teatral Pessoa em nós - Faetec Quintino


Grupo Teatral Pessoa em nós - Faetec Quintino

Grupo Teatral Pessoa em nós - Faetec Quintino

Performance Street - Hip-Hop
Performance Street - Hip-Hop
Auto da Caixinha - Faetec Quintino

Auto da Caixinha - Faetec Quintino
Galera do Malabaris

Galera do Malabaris
Galera do Malabaris

Banda Marafos - Rock'n Roll
Banda Marafos - Rock'nRoll
Banda Marafos - Rock'nRoll
Banda Marafos - Rock'nRoll
Estudantes da UVA presentes
Estudantes da UVA presentes
Banda Original Raiz - Reagge
Banda Original Raiz - Reagge
Banda Original Raiz - Reagge
Banda Original Raiz - Reagge
Banda Original Raiz - Reagge
Banda Original Raiz - Reagge
Banda Original Raiz - Reagge
ZN Máfia - Rap e Hip-Hop
ZN Máfia - Rap e Hip-Hop
ZN Máfia - Rap e Hip-Hop
ZN Máfia - Rap e Hip-Hop

sexta-feira, 24 de outubro de 2008


Salve, salve galera!

Estou aqui para divulgar um evento maneiríssimo e promete bombar, rola nesse sábado, dia 25 de outubro, às 16 horas, o evento In-Pacto Cultural.

Trata-se de um evento destinado a um dia de cultura, talvez, um dia de “culturização” da massa que habita a zona norte carioca.

Novos e velhos talentos em prol da idéia, na tentativa de resgatar a velha fonte cultural que a muito secou na zona norte, uma forma de mostrar que a regionalização da cultura deve terminar e de expandir a todos o ato de "culturizar".

O evento conta com várias atrações e diferentes estilos de cultura na forma bruta, artistas da zona norte, que unidos, mostrarão os seus trabalhos e levantarão a bandeira da cultura em toda a região.

Contando com muitas atrações, o evento terá de cinema a teatro, passando por músicas, danças, apresentações culturais e um DJ para dar o ritmo da festa.

Quem quiser curtir o evento:

Basta levar um quilo de alimento não-perecível às 16 horas até a Rua Álvares Cabral, nº140, no Cachambi. ( G.R.E.S. Unidos do Cabral)

Cronograma das participações:

16h Exibição do longa 1h e 10 min
17:20 Fernando pessoa 25 min
17:40 Capoeira 15 min
18h Mara Brasil 30 min
18:25 O auto da caixinha 20 min
18:40 Marafos 40 min
19:30 Original Raiz 40 min
20:20 Dança de rua 20 min
21:10 ZN-MAFIA 40 min
22:10 Creme Crackers 40 min
23:00 Término do evento

Para entrar em contato:

Cia. Templo Poc: (21) 9756-5647 / (21) 2501-8595
Orkut: IN-PACTO CULTURAL

Na tentativa de transformar a região em um pólo cultural, o In-Pacto parece ter vindo para fazer história.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

CopaGaybana

Salve, salve galera!

Vou começar do seguinte modo: “ Parada GLBT é marááááááááááááá!”.

Nesse último dia 12 de outubro estive presente na bombada 13ª Parada GLBT do Estado do Rio de Janeiro, onde mais de um milhão de pessoas estiveram presentes em prol do maior evento político de todo o estado do Rio de Janeiro.

Esse ano o evento teve como bandeira o “Não contra a Homofobia” e como tema a “Criminalização já!”.

Aí, na boa, a Parada GLBT é um carnaval fora de época, galera, muito maneiro mesmo, várias atrações, pessoas fantasiadas e muita gente bonita. Copacabana foi palco de um lindo espetáculo, um misto de Carnaval com Reivellon, uma vez que o público foi maior que um milhão de pessoas. Sem contar o cenário, Copa estava parecendo um cidade gringa, se bem que para muitos gringos é exatamente isso o que ela é, sol quente que fazia nossa cabeça esquentar ao ritmo de músicas eletrônicas, um clima de festividade decente, com harmonia e alegria não tão vistas por aí.

O povo brindava a reunião de todos: gays, lésbicas, simpatizantes, bissexuais, vizinhos, amigos, mães, pais, irmão... Uma formação de fraternidade, onde todos, sem distinção, eram irmãos.

Posso dizer que depois de estar em uma passeata gay e por querer entender de verdade o universo GLBT, me posiciono em querer ajudar, a estar presente e em encarar de frente qualquer luta proposta por “esses”.

Hoje sou um cara mais apto a novos ideais e me revoluciono a cada dia, fazendo de antigas mentiras novas verdades... Retocando o sujo, que antes, falava do mal lavado.

Espero que todos um dia aprendam e mesmo não querendo gostar, não se exclua, não seja indiferente, pois com certeza, e eu aprendi isso, “eles” não são.

Bruno Costa
Coluna Virando a Página
brunobub@gmail.com

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Salve, salve galera!

Belezura total?!

Pois bem, dito e feito, segundo turno e Gabeira brigando.

Engraçado ver como um lance que nos faz obrigados ser bem aventurado, né?!

Sabe aqueles domingos no qual você sai de manhã para comprar um pão e parece que a rua é a de uma cidade fantasma e que quando você pensa que vai acordar com a maior disposição por que vai fazer um belo sol?! É, pois é, esse domingo dia 5 de outubro, melhor se chamado de o dia da Democracia brasileira, tinha de tudo para ser um porre também, mas eu havia esquecido de uma coisa muito importante: é dia de votação e para alguns anti-sociais pode não parecer nada, mas nele você quando vota pode rever velhos amigos, relembrar de grandes histórias e reviver um pouco do que passou em sua vida.

Esse dia 5 foi bom para me mostrar que nunca se é sempre esquecido, por pior que seja. Se você foi um daqueles nerds perseguidos na época de escola, com certeza vão lembrar de você. Quem não te zoava?! Aí é que tá. E hoje em dia, como as pessoas reagem a você?! Hahahahahahaha

Meio louco, mas a galera só lembra de mim pelas zonas que fazíamos, literalmente, ZONA.

Tem quem goste desse dia ou não, mas o bom e rever aquela antiga paixão de infância e ver como ela, “burra”, casou com o cara mais feio da escola e sem nunca ter olhado para você na 5ª série, dizer: “Bruno?! Caraca, que saudade”. Sai pra lá bicho ruim, sou comprometido. Chega a me dar raiva!

Um camarada meu de longa data, campeão de vôlei no colegial ao meu lado, estar mais gordo que eu, pensei que não fosse possível, mas é, e na boa, ele era o galã da escola. Rio mesmo. É hilário?! Então eu rio mesmo.

Sem contar, todos os meus amigos que estudaram juntos comigo no colégio estão ainda no colégio, mas todos os anos em que há votação, pois as zonas eleitorais contam com moradores e ex-estudantes da rede pública do bairro, muito bom. Ou seja, todos eles sempre estarão ali por perto, democratizando o ”indemocratizável”, porém muito aptos em querer relembrar e porque não, reviver, um passado tão presente.

Essas eleições servem para além de eleger candidatos, reforça laços e distribui carinho.


Bruno Costa
brunobub@gmail.com
Coluna “Virando a Página”

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

911, será a solução?!

Salve, Salve!

Vou começar do seguinte modo:

Eram 22:50hr dessa segunda-feira, quando meu pai começou a passar mal, sentia algo estranho no colo, mas eu até então, assistindo a Tela Quente com o filme Desventuras em Série, não havia percebido a movimentação, mas quando minha mãe ficou para lá e para cá dentro de casa, daí eu percebi que algo estava acontecendo.
Perguntei a ela o que era e ela disse que meu pai estava com uma dor na barriga e que ele nunca havia sentido dor igual. De todo modo, foi chá pra lá, chá pra cá, compressa de água quente, ferro quente na toalha molhada e por aí vai. Quando de repente minha mãe me para diante da televisão e em sussurros me pede para ligar para o 192 – SAMU (aos sussurros porque meu pai odeia médico), diante do pedido de minha mãe, que também é agregada ao acaso, ou seja, só vai ao médico ao beirar a morte - e nesse caso ela parecia muito preocupada-.

Como aqui em casa nosso telefone está ruim e meu telefone celular estava sem crédito, tive que ir na casa da frente, também conhecida como Casa da Minha Vó, para poder ligar para o 192 – SAMU.

Vamos ao que interessa nesse telefonema:

UM - Eles não me atenderam, fiquei preso a uma gravação em que me agradeciam por ligar para a 192 – SAMU, mas na boa, isso não deveria ser no final?! Ah, liguei mais de 5 vezes!

DOIS - Eu no intuito de ligar para o 193 – Bombeiros, acabei ligando para o 190 – Polícia, quando me atende um policial (e eu jurando que era um bombeiro), passei os meus dados e o que estava acontecendo ao meu pai e disse que queria uma ambulância para ele. O policial confirmou todos os meus dados e disse que estava mandando uma solicitação de ambulância para o 16º Batalhão Corpo de Bombeiros. Tudo bem, perguntei quanto tempo iria demorar e ele me respondeu: “Cara, não sei, isso é com o pessoal do Corpo de Bombeiro, nós da polícia não podemos enviar ambulância”.

Foi quando me toquei.

TRÊS – Nesse meio tempo eu ainda com o telefone em mãos, levei um Buscopan para meu pai que minha vó havia mandado. O telefone toca, é um outro policial dizendo que não poderia mandar realmente nenhuma ambulância , pois não parecia ser nada muito sério. Mas como eu disse que o que meu velho sentia era dor abdominal, ele, o policial, fez o seguinte comentário: “Cara, se liga, essa parada outro dia desse aconteceu em Olaria e é o seguinte, babou!”. Eu estava tranqüilo e continuei a conversa como se o idiota não tivesse dito isso e ainda me disse para ligar para a 192 – SAMU, pois eles teriam melhores condições de atendê-lo.

QUATRO – Novamente, seguindo conselhos do policial, o Senhor Sinceridade, liguei de novo para a 192 – SAMU, e dessa vez, pasmem, fui atendido. A atendente Solange me atende por volta das 23:20hr e me faz uma série de mais ou menos 10 perguntas, o que num caso de emergência não me parece nada prudente, beleza, respondi cada qual me foi perguntada. Quando, por fim, achei que houvesse terminado, ela me manda esperar na linha que a médica iria falar comigo. Ao telefone?! Bom, aguardei, uns 5 minutos, quando ela me atendeu, não deu boa noite e nem o seu nome, ainda perguntei qual o nome e ela só me perguntava: “ Qual a emergência e os sintomas?!”. Expliquei que meu pai estava com dores abdominais, que suava frio e que estava com uma certa palidez. Diante de meu diagnóstico apurado, do tipo que se faz em casa mesmo, ela me perguntou se ele havia tomado algum medicamento. Respondi que um Buscopan e algum chá. Ela me disse o seguinte: “ Manda ele tomar um Paracetamol agora e daqui a quatro horas que ele tome novamente o Buscopan e um novo Paracetamol.
Agradeci ainda a maldita que disse não haver necessidade de mandar uma ambulância para o local e que após as medicações, caso ele não melhorasse o quadro, retornasse a ligação. Na boa, tu acha mesmo que eu ia passar por aquilo de novo para uma mulher que eu nem sei quem, do outro lado me receita remédios que podem nada ter haver com os sintomas?! Claro que não!

Voltei pra casa e num momento nada haver, meu pai nu e minha mãe passando o ferro sobre a sua barriga, cena deplorável, porém, vi com que carinho os dois se tratam e comovido, e em tom quase que nórdico, digo: “Vamos, ponha a roupa que nós iremos ao Hospital Estadual GETÚLIO VARGAS...”. Meu pai tematizando um momento nostalgia, parecia uma criança de 5 anos, dizendo: “ No hospital não, tenho horror a hospital...”. Que viadinho... hahahahaha

Nisso o vesti, peguei os documentos do carro, as chaves e dei tudo na mão do meu tio (minha carteira está vencida e não posso pegar carro para dirigir). Chegamos ao HEGV fui direto ao Balcão de Boletins, lá a menina disse que antes eu deveria passar na triagem, uma espécie de tenda separada para que pudessem diagnosticar o que meu pai tem antes de ser atendido. Numa portinha, eu entrei, e me deparei com uma bonita doutora, acho eu, meu pai adorou ser atendido. Depois de ser constatado que além da forte dor abdominal, também estava com pressão alta - 180x110 (foi isso o que a doutora escreveu), fomos ao Balcão de Boletins novamente, e dessa vez recebemos um boletim e ele pode em fim entrar (eu não pude, o hospital não permite acompanhantes. mas como?! E seu meu pai precisasse de mim e não quisesse que eu ficasse longe, para se sentir mais seguro ou mais confortável?! Loucura, né?!), subiu a rampa de acesso com uma certa dificuldade e sempre com as mãos na região da barriga.

Fiquei mofando uma hora e meia no lado de baixo da emergência, quando já não agüentando mais fui ao rapaz que vigia a entrada para a parte de cima, ele, claro, me disse não. Mas nisso já comecei a falar um pouco mais alterado e mandei vários “caôs brabos” que minha mãe havia ligado chorando que queria notícias dele e blá blá blá...

Nisso aparece um rapaz lá da janelinha de cima me perguntando como o meu pai era, quando eu o respondi, ele falou: “Ele está aqui...” e lá de cima olhando para o meu pai, ele sussurrou (fiz leitura labial para saber o que ele havia dito): “Opa, acho que te conheço?!” E lá de cima, ele grita perguntando: “ O Neto é o seu pai?! Sobe aí...”

Viu como em todo e qualquer lugar sempre se pode dar um jeito?! Passei pelo segurança do 2º nível numa marra gigante e ainda dei uma arrastada de pé quando passei a sua frente.

Ao chegar, meu pai está sentado em uma poltrona reclinável, cheio de agulha enfiada e coisa e tal, batendo maior papo com o camarada dele, aquele que me mandou subir.

Ficamos alguns minutos ainda ali, pois ele tinha uma seringa em sua mão que deveria acabar o medicamento, ainda conhecemos um maqueiro que havia acabado de “coitar” com uma funcionária da limpeza, e em uma de suas mãos ele tinha uma camisinha cheia de “muco espermático” e que foi lançada por ali mesmo, entre macas e cadeiras onde ficam pacientes em repouso.

Finalmente, a doutora nos chama e passa uma série de informações, tira novamente a pressão do pai, e confere que já tinha diminuído. Receitou uma série de medicamentos e de exames para fazer. E o da alta do hospital, o diagnóstico inicial da doutora foi: “ Possível Cálculo Renal...”.

Ainda terá a ultra-sonografia para poder dar um diagnóstico mais detalhado, mas me diga, e se não fossemos ao HEGV?! E se fossemos na da “médica” do 192 – SAMU?! Não que não tenha competência, mas custava mandar uma ambulância?! E se a dor na barriga fosse uma hemorragia interna?! Pois bem, não sei se sou eu que peço demais ou se realmente as prioridades públicas passam longe de um certo grau de humanidade, o que me faz ter idéias insanas e imundas. O maqueiro mesmo do HEGV disse: “Uma vez um cara espancou um médico daqui porque ele não quis nem olhar o pé do filho dele por que estava sujo.”. O pior é que eu sei que esse tipo de coisa acontece, e na boa, revolta, humilha e desvirtua uma reação agressiva que foi gerida de uma ação desumana.

Agora são 02:23hr da madrugada, terça-feira, 30 de setembro e ainda estou tentando entender. Não consegui atendimento nenhum para meu pai pelos serviços públicos prestados por telefone, nem 193, 192 e 190, acho que está na hora de ligar para o 911, será?!

Será que isso vai melhorar?! Para que UPAs se temos hospitais que apenas não funcionam por falta de médicos?

Não vou dormir tão cedo cheio de perguntas na cabeça, mas espero ter posto alguma coisa na sua cabeça também, afinal, somos humanos e necessitamos de cuidados.

OBS: Meu pai graças a Deus passa bem e está entendendo em fim que está envelhecendo.

Galera, até mais.

OBS ²: São 02:37hr e agora me atenderam rapidinho no 192 – SAMU, por que, né?!

Bruno Costa
brunobub@gmail.com
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